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Este dashboard apresenta um estudo que explora as históricas disparidades regionais na distribuição da rede de média e alta complexidade e os limites impostos para o remanejamento dos tetos de financiamento entre o Município do Rio de Janeiro e seus limítrofes da região Metropolitana 1.

Em seu método, foi realizado um estudo ecológico com dados referentes ao município de Rio de Janeiro, escolhido por ter uma grande rede de assistência e limites com territórios vulneráveis e carentes de serviços de saúde, caracterizando um lócus representativo das situações enfrentadas em todo o país. Foi observado um decréscimo dos valores brutos das cotas programadas em todos os municípios do Rio de Janeiro a partir de 2016. A tendência temporal das cotas programadas se manteve estacionária para todos os municípios da Região Metropolitana 1, mesmo com aumentos significativos nas cotas realizadas para municípios limítrofes.

A resultante sobrecarga no aporte local de recursos impede o aumento da capacidade para antecipar flutuações de demanda, tanto conhecidas quanto inesperadas, comprometendo a responsividade do sistema de saúde no que tange seu funcionamento regular, bem como a capacidade de ajuste para lidar com eventos extraordinários, características essenciais da resiliência.