Este dashboard reflete um estudo que gerou a primeira versão do Coeficiente de Resiliência em Saúde (CoRes).
Sistemas de saúde resilientes devem se ajustar antes, durante ou após um evento inesperado, enquanto mantém resposta à demanda normal com qualidade e resolutividade. Mais do que mobilizar recursos para abordar um evento disruptivo, o comportamento resiliente reside em habilidades cotidianas de lidar com stress crônico, como aprender pela experiência, antecipar situações, monitorar o ambiente e responder adequadamente. Portanto, o potencial para o comportamento resiliente transcende a objetividade dos aspectos estruturais dos serviços, agregando também a subjetividade da avaliação dos modos de operação do sistema, como mostram os desempenhos ruins de alguns países com sistemas de saúde considerados fortes no enfrentamento à pandemia de COVID-19.
Nesse sentido, apresenta-se um estudo de caso quali-quantitativo do potencial para resiliência dos sistemas de saúde dos 10 municípios que tiveram melhor e pior desempenho no enfrentamento à COVID-19 no Brasil, segundo epicentro da pandemia no mundo, a partir de um arcabouço conceitual baseado em habilidades resilientes cotidianas e agregando indicadores objetivos e subjetivos.
Os resultados demonstram os efeitos difusos da pandemia sobre a governança dos serviços, mas também sobre as avaliações sobre a resiliência dos sistemas de saúde, que vai além da segurança, força e preparação descrita nos modelos avaliativos tradicionais.
Para saber mais, leia o artigo do laboratório, intitulado “Transformative dimensions of resilience and brittleness during health systems’ collapse: a case study in Brazil using the Functional Resonance Analysis Method“. O artigo (em inglês) está hospedado no portal da BMC Health Services Research, abril de 2023. É possível realizar o acesso através do link.