A ERGONOMIA DE CONCEPÇÃO NO PROJETO DE EMBARCAÇÕES PARA O SAMU 192

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Este artigo apresenta uma aplicação da Ergonomia de Concepção no desenvolvimento de um projeto para as embarcações utilizadas no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU 192 no Brasil. O estudo partiu de uma análise ergonômica conduzida em cinco das seis coordenações regionais do SAMU 192 no país que oferecem serviço de ambulanchas habilitado pelo Ministério da Saúde. O serviço de ambulâncias aquáticas - denominadas ambulanchas - do SAMU 192 é responsável por viabilizar o atendimento de urgência e emergência a comunidades ribeirinhas e costeiras no Brasil. O estudo é parte de um projeto de pesquisa cujo objetivo foi avaliar e subsidiar a regulamentação do serviço de embarcações do SAMU 192. A coleta de dados ocorreu de forma participativa, por meio de entrevistas semi-estruturadas e observação do trabalho. A codificação e análise dos dados coletados durante as visitas de campo foi realizada por meio de análise de conteúdo utilizando uma matriz de inclusão, sendo as categorias de análise definidas a partir do arcabouço teórico da Engenharia de Resiliência. Como resultados foram produzidas especificações de projeto da embarcação ambulancha e arranjo espacial em desenho técnico abrangendo os seguintes elementos: casco, casaria, banheiro, arranjo espacial interno, posto do condutor, elementos de navegação, propulsão, segurança e salvatagem. O modelo projetado procurou solucionar questões sobre o arranjo interno, as dimensões da embarcação e a facilidade para embarque e desembarque dos pacientes. Os resultados do estudo forneceram orientações para a incorporação do componente de ambulancha à Política Nacional de Atenção às Urgências.

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A ERGONOMIA E A ENGENHARIA DE RESILIÊNCIA NA FORMULAÇÃO DE DIRETRIZES PARA O SERVIÇO DE EMBARCAÇÕES DO SAMU 192

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Este artigo apresenta uma aplicação da ergonomia e do arcabouço da Engenharia de Resiliência à formulação de diretrizes para regulamentação do componente de embarcação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192 no Brasil. O estudo partiu de uma análise ergonômica conduzida em cinco das seis coordenações regionais do SAMU 192 no país que oferecem serviço de ambulanchas habilitado pelo Ministério da Saúde. O serviço de ambulâncias aquáticas - denominadas ambulanchas - do SAMU 192 é responsável por viabilizar o atendimento de urgência e emergência a comunidades ribeirinhas e costeiras no Brasil. O estudo é parte de um projeto de pesquisa cujo objetivo foi avaliar e subsidiar a regulamentação do serviço de embarcações do SAMU 192. A coleta de dados ocorreu de forma participativa, por meio de entrevistas semi-estruturadas e observação do trabalho. A codificação e análise dos dados coletados durante as visitas de campo foi realizada por meio de análise de conteúdo utilizando uma matriz de inclusão, sendo as categorias de análise definidas a partir do arcabouço teórico da Engenharia de Resiliência. Como resultados, foram produzidas especificações normativas para a implementação e manutenção do serviço, agrupadas pelos seguintes temas: composição e capacitação das equipes de embarcação e de regulação, uniformes/EPI’s das equipes, base descentralizada aquaviária, meios de comunicação, protocolos de atendimento, biossegurança e ações intersetoriais na gestão do componente de ambulancha, e especificações de projeto. Os resultados do estudo forneceram orientações para a incorporação do componente de ambulancha à Política Nacional de Atenção às Urgências.

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UM PANORAMA DA OPERAÇÃO DO SERVIÇO DE EMBARCAÇÕES DO SAMU 192 NO BRASIL: A GESTÃO DA VARIABILIDADE NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA A COMUNIDADES RIBEIRINHAS E COSTEIRAS

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O artigo está hospedado no portal da Even3, para o XX Congresso Brasileiro de Ergonomia, 2020. É possível realizar o acesso através do link. Resumo Este artigo apresenta um panorama da operação…

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DESAFIOS NA MANUTENÇÃO DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA FLUVIAL NO ALTO SOLIMÕES

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Este artigo apresenta uma análise das principais dificuldades de financiamento, implantação e manutenção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) fluvial da região do Alto Solimões (AM) no atendimento às populações ribeirinhas. A pesquisa procurou destacar as dificuldades encontradas tanto na gestão quanto aquelas apresentadas pelas equipes de saúde. Para a realização desta pesquisa foram realizadas visitas a todos os municípios que possuem ambulanchas habilitadas pelo Ministério da Saúde na região do Alto Solimões. Os principais resultados destacam limitações de comunicação em áreas remotas, bem como dificuldades de mobilidade e transferência de pacientes, além de inadequações na composição das equipes de saúde.

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Gatekeeper family doctors operating a decentralized referral prioritization system: Uncovering improvements in system resilience through a grounded-based approach

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The referral prioritization system from primary care to specialized ambulatory care in Rio de Janeiro, Brazil, was centralized until 2012. From 2012 onwards major reforms in course in the city’s public health care sector restructured referral prioritization to operate from primary care, elevating primary care coverage from 7% to 70% of the population. This paper aims at describing how this organizational change reshaped the system in a large city, and how strategies used by gatekeeper physicians contribute to system resilience. The criteria used to assess resilience improvements are the Hollnagel’s resilience cornerstones – Responding, Monitoring, Anticipation and Learning. The method used to disclose and describe the impacts of this organizational change to everyday work practices was semi-structured interviews with gatekeeper family physicians and the mapping of these interviews according to concept mapping guidelines. Thus the work-as-done was captured in concepts and its aspects were classified in mutually-exclusive categories. For data analysis we used the Functional Resonance Analysis Method – FRAM to depict the relations among the resilience cornerstones. The findings reveal that system decentralization paved the way for the emergence of situated strategies to cope with shortcomings at the sharp end of referral prioritization, allowing gatekeepers and primary care teams to employ and couple various adjustment maneuvers, improving overall resilience. The qualitative approach has led us to see gaps and identify support processes that are still peripheral to the formal planned assignments, pointing out innovation paths and potential future adjustments to public healthcare policies.

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